O registro de suposto reaparecimento da ‘Luz Fantasma’ na região, publicado no domingo (11)  atraiu à cidade de Piumhi uma equipe do Centro de Estudos Aeronáuticos (CEAER). O grupo de pesquisadores liderado pelo diretor Nilton Villani, do Departamento dos Fenômenos Aéreos Espaciais, esteve na cidade no sábado, 18, quando por horas conversou com o militar reformado que na noite da quinta, 1º, teve um encontro com a enigmática aparição que há décadas habita o imaginário popular do piumhiense.

‘Uma luz misteriosa acompanhando o carro o tempo todo’, resume o oficial surpreendido pelo inusitado fenômeno quando seguia de carro pela rodovia MG-341 nas proximidades de São Sebastião dos Cabrestos (Campinópolis), município de Vargem Bonita. Era por volta de 21 horas e por cerca de 50 segundos ele conseguiu gravar pelo celular imagens raras do abantesma que, inexplicavelmente, como surgiu, desapareceria, ‘num apagão’. Era como um grande farol, muito forte, num alaranjado intenso, oscilando acima da vegetação, mudando de forma e tamanho de tempo em tempo, sem se aproximar ou mesmo distanciar, descreve sucintamente. A matéria continua depois da publicidade.

Relatos de encontro com essa misteriosa entidade são seculares e povoam o folclore caboclo do Oeste Mineiro e vêm sempre recheados de realismo fantástico, do inusitado, do inexplicável, do surpreendente. Para muitos, coisa mesmo de alma penada, para outros uma visão científica que se explicaria com o ‘fogo-fátuo’, o gás dos cemitérios ou dos pântanos, uma chama azulada resultante da queima da fosfina resultante da matéria orgânica em decomposição. Mas, para tantos estudiosos, os ufólogos, essa assombrosa luz, cujo avistamento na região teve seu auge nos anos 60 e 70, teria ligação mesmo com civilizações extraterrestres.

NAVE EXTRATERRESTRE
O avistamento em Cabrestos, considerando a forma e a luminosidade na cor alaranjada, com um campo de ionização eletromagnética, coincidindo com relatos anteriores, trata-se de uma nave de pesquisas de tecnologia avançada, tripulada por mecanismos autômatos, enviada de outros planetas com a missão de coletar amostras e pesquisar as condições de vida aqui na terra. Acredita o estudioso Nilton Villani que investiga casos como o da ‘Luz Fantasma’ há quase 40 anos, um terapeuta de profissão, monge e especialista em aviação, com estudos aprofundados em fenômenos durante anos de vivência na Índia.

‘É um fato polêmico e ao mesmo tempo fantástico’, avalia Villani se referindo ao encontro do militar com essa enigmática aparição. ‘Como pesquisador posso dizer que as evidências científicas nos mostram que existe vida lá fora, ou seja, em outros planetas’, coloca o estudioso, lembrando que existem inúmeros recursos que hoje permitem o detalhamento de muitos aspectos desses acontecimentos, como aparelhos para monitorar velocidade e colher ruídos a quilômetros de distância. ‘Um aparato eficiente, preciso e que muito acrescenta às pesquisas conduzidas não apenas por aqui, mas por todas as partes do globo terrestre’, observa.

NA MIRA DO CEAER
A missão do Centro de Estudos Aeronáuticos (CEAER) é o estudo científico dos constantes fenômenos aeroespaciais como o avistamento de objetos não identificados. ‘Para isso contamos com uma equipe multidisciplinar com mais de três dezenas de profissionais credenciados nas mais diversas áreas. São advogados, pedagogos, peritos, técnicos, policiais e cientistas, além de centenas de colaboradores cadastrados por todo o país’, explica o diretor do Departamento  de Estudos de Fenômenos Aéreos Espaciais Nilton Villani. A matéria continua depois da publicidade.

O pesquisador se mostrou muito interessado no caso da última aparição da ‘Luz Fantasma’ em Cabrestos. Tanto que agenda uma incursão da equipe naquela área na busca de pistas que possam levar ao esclarecimento deste fenômeno secular que há tempos assombra os moradores daquela área e segue envolto no mais profundo e inquietante mistério. ‘O protocolo de ação prevê num primeiro momento a comunicação às autoridades da vinda da equipe, sobre os trabalhos que serão desenvolvidos em campo, o esclarecimento e solicitação dos proprietários para o acesso dos pesquisadores nas áreas onde a operação será desenvolvida’, detalha.

Para ele, o importante é que a população se mantenha tranquila. ‘Porque realmente não há com o que se preocupar’, conclui Nilton Villani, que a partir de agora ajusta a alça de mira do CEAER rumo ao inexplicável fenômeno que volta a dar as caras na região de Piumhi depois de quase duas décadas seu último avistamento de maior monta naquela área e que há mais de meio século vem sendo alvo de estudos, sobretudo, por ufólogos.